Síndrome do ovário policístico

Olá, meninas o abrindo a nécessaire desse mês foi dedicado a nossa saúde, em conversas informais com amigas acabei descobrindo que três delas possuíam a síndrome do ovário policístico, nunca tinha ouvido falar sobre essa síndrome então resolvi pesquisar um pouco sobre ela. E para você que como eu ainda não tinha ouvido valar ou já tinha escutado alguma coisa sobre, mas não sabe o que é aí vai um resumo da minha leitura.

Os ovários são os dois órgãos responsáveis por acolher os óvulos que a mulher traz consigo desde o ventre materno e pela reprodução dos hormônios sexuais femininos, eles se localizam um em cada lado do útero. De acordo com o Dr. Drauzio Varella ( aquele médico que aparenta ser super legal que apresenta vários quadros sobre saúde no fantástico, Lembraram?) “Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semi-sólido.” Não devemos confundir cisto no ovário com ovário policístico, pois a diferença entre esses esta no tamanho e na quantidade cistos.

Ainda não se estabeleceu especificamente a causa dessa síndrome, sabe-se apenas que 50% das mulheres que a possui têm hiperinsulinismo ( é um estado de quantidade elevada do hormônio insulina no sangue)  e o restante apresenta problemas no hipotálamo, na hipófise, nas supra-renais e produz maior quantidade de hormônios masculinos.

Os principais sintomas são:

*Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;

* Hirsutismo – Aumento dos pêlos no rosto, seios e abdômen;

* Obesidade –Ganho significativo de peso piora a síndrome;

* Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;

* Infertilidade.

Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático. Adolescentes de 15 ou 16 anos, obesas, com pêlos e acne precisam emagrecer. Às vezes, só a perda de peso ajuda a reverter o quadro. Se não for obesa, é necessário diminuir a produção de hormônios masculinos, o que se consegue por meio de pílulas anticoncepcionais que atuam também na unidade pilossebácea reduzindo a produção de sebo e o crescimento dos pêlos. Os casos de infertilidade respondem bem ao clomifeno, um indutor da ovulação. Se isso não acontecer, pode-se estimular os ovários com gonadotrofinas. Atualmente, é possível, ainda, fazer a cauterização laparoscópica.

Então meninas para prevenir ou tratar, caso você se encontre ou não com os sintomas descritos, aí vão algumas recomendações:

 * Consulte regularmente seu ginecologista. Não deixe de fazer o exame ginecológico e outros que ele possa indicar;

* Não se descuide. Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa;

* Controle seu peso. A obesidade agrava os sintomas da síndrome.